A VULCÃO DEDETIZADORA é uma empresa controladora de pragas da Baixada Santista, com sede própria. Registrada em todos os Órgãos Oficiais. Operada por profissionais com mais de 20 (vinte) anos de experiência no setor. Profissionais técnicos altamente qualificados e equipamentos de última geração nos permitem dizer, que a qualidade e a tecnologia fazem a diferença.

Walmir de Oliveira

Responsável Técnico e Legal
CRQ: 04409353

Manual de: Procedimento de desinfecção em reservatórios de sistemas públicos e de abastecimento de água

  • Objetivo

    1.1 Esta norma fixa as condições exigíveis para a desinfecção de reservatórios, usando o gás cloro ou compostos clorados.
    1.2 Esta norma também se aplica a desinfecção de pças e acessórios que fazem parte dos reservatório.
    1.3 Esta norma se aplica na desinfecção de reservatórios recém construídos, ou que sofreram paralização para reparos ou limpeza.

  • Referências

    Na aplicação desta Norma poderá ser necessária a consulta às seguintes normas:

    a) da CETESB
    – L5. 114 – Determinação de cloro residual em águas.

    b) da AWWA:
    – B.301 – Standard for liquide chlorine;
    – B.300 – Standard for hypochlorites.

    C) da AWWA-APHA-WPCF
    – Standard methods for the examination of water and wastewater 11th Edition – Chlorine.

  • Definições

    Para efeito desta Norma são adotados as definições de 3.1 a 3.8

    3.1 Cloro ativo ( cloro disponível)
    E o cloro capaz de exercer ação desinfetante e oxidante.

    3.2 Cloro residual
    É o cloro ativo que resta na água apó um certo tempo da sua aplicação (cloro residual combinado e/ou cloro residual livre).

    3.3 Cloro residual combinado
    É o residual de cloro que se apresenta sob a forma de composto nitrogenado (cloraminas).

    3.4 Cloro residual livre
    E o residual de cloro presente na água sob a forma de HClO (ácido hipocloroso) e/ou ClO – (ion hipoclorito).

    3.5 Composto clorado
    É um composto químico capaz de produzir HClo (ácido hipocloroso) quando em contato com  a água. Os mais utilizados estão no Anexo A.

    3.6 Desinfecção
    E a destruição de organismos patogênicos.

    3.7 Desinfetante
    E o gás cloro ou certos compostos clorados.

    3.8 Solução desinfetante
    E a solução que contêm o desinfetante.

  • Condições Gerais

    4.1 Providências preliminares para a desinfecção

    4.1.1 Inicialmente, devem ser removidas todos os restos de materiais com papel, madeira, pedaços de ferro e lodo porventura existente no interior do reservatório.

    4.1.2 A seguir, o reservatório deverá ser lavado com água de fonte abastecedora e suas paredes e fundo deverão ser escovados com escova de fibra vegetal ou de fios de plástico. Todo o material resultante do escovamento também deverá ser eliminado.

    4.1.2.1 Deve-se tomar cuidados para evitar danos ao revestimento impermeabilizante.

    4.1.3 Deverão ser tomadas providências para impedir a entrada, nas tubulações de adução e distribuição, de material removido pelo escovamento.

    4.2 Desinfecção
    4.2.1 No processo de desinfecção devem ser levados em conta:

    a) tempo de contato de cloro ativo com as superfícies a serem desinfetadas;
    b) concentração de cloro na solução desinfetante.

  • Condições Específicas

    5.1 Desinfecção de reservatório menor que 5000 litros.

    5.1.1 Determinar a quantidade do desinfetante a ser usado. Para isso pode ser empregada a seguinte fórmula prática:

    Q=  C x V
    ——–
    % X 10

    onde:
    Q = quantidade do desinfetante, em gramas.
    C = concentração de cloro, escolhida conforme item A-3 (Anexo A), em mg/L.
    V = capacidade do reservatório, em litros.
    % = porcentagem em massa de cloro ativo do desinfetante item A-1 (Anexo A)
    10 = fator de transformação de mg para g.

    Notas:
    1) Quando for empregado composto clorado, sugere-se determinar a porcentagem do cloro disponível neste, para certificar-se das doses a empregar (Ver Anexo B);
    2) No caso do hipoclorito de 10%, o valor de Q deverá ser dividido por 1,18 (densidade do produto) e o resultado será expresso em mL. No caso da água sanitária, considerar o valor de Q diretamente em mL (densidade aproximadamente 1g/mL).

    5.1.1.1  Quando se utilizar desinfetante sólido, a quantidade Q deverá ser dissolvida em água. Como orientação para preparação de algumas soluções desinfetantes, ver Anexo C.

    5.1.2 A seguir, encher o reservatório com água proveniente da fonte abastecedora.

    5.1.3 Lançar a solução desinfetante e mistura-la homogeneamente na água.

    5.1.4 Aguardar o tempo de contato recomendado, conforme A-3 (Anexo A)

    5.2 Desinfecção de reservatório com capacidade igual ou superior a 5000 litros

    5.2.1 A solução desinfetante deve ser aplicada nas superfície internas do reservatório, através de pincel, pistola ou outro equipamento apropriado.

    5.2.2 Para calcular a quantidade do, desinfetante, poderá ser usada a fórmula apresentada em 5.1.1 Neste caso, V é volume, em litros, da solução desinfetante a ser utilizada conforme 5.2.1.
    Nota: Quando for empregado composto clorado, sugere-se determinar a concentração do cloro disponível neste, antes da utilização do desinfetante, para certificar-se das doses a empregar ( Ver anexo B).

    5.2.2.1 Quando se utilizar desinfetante sólido , a quantidade Q deverá ser dissolvida em água suficiente com a finalidade de s separar os insolúveis.

    5.2.2.2 Como orientação para preparação e aplicação de algumas soluções desinfetantes, ver anexo C.

    5.2.3 As paredes do reservatório devem permanecer humedecidas com a solução desinfetantes.

    5.2.3.1 Sempre que se observar que as paredes começam a secar, deve ser feita nova aplicação da solução desinfetante e continuar aguardando o tempo correspondente a concentração usada ( Ver item A-3)

    5.3 Destino da solução desinfetante remanescente no reservatório

    5.3.1 Após o tempo de contato recomendado, a solução desinfetante deverá ser retirada do reservatório.

    5.3.1.1 Se o destino dessa solução for o despejo direto em corpo d’agua (rio, lago , etc…), deverão ser adotadas medidas para redução do cloro ativo (descloração), para não causar danos ao ambiente aquático (ver item A-4) . Observar as prescrições do anexo B para determinação do cloro residual.