Depois de ter registrado neste ano a maior epidemia de sua história, com mais de 9.500 casos e seis mortes, sendo cinco idosos, Santos apresentou queda nos casos de dengue no segundo semestre, conforme informações divulgadas pela Prefeitura de Santos.
Em 1º de julho teve início o ano epidemiológico 2013/2014, que registrou até 20 de novembro 12 casos notificados no Município. No mesmo período de 2012/2013, a Cidade registrava 72 casos.
Criado para avaliar os níveis de infestação das áreas dos municípios a cada quatro meses, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), registrou em Santos infestação de 0,2% em relação às amostras analisadas, número classificado como satisfatório. O LIRAa tem três níveis: risco (infestação maior ou igual a 4%); alerta (entre 1% e 3,9%) e satisfatório (menor que 1%).
“Alcançamos esse índice graças ao trabalho intenso das nossas equipes, a implantação das armadilhas para os mosquitos em todos os bairros da Cidade, e que no segundo semestre tem se mantido em níveis satisfatórios até o momento, sem falar dos mutirões e ações de casa em casa e a parceria com a comunidade”, resume a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Carolina Ozawa.
De janeiro a novembro já ocorreram 33 mutirões que percorreram mais de 100 mil imóveis, comerciais e residenciais. Além disso, equipes de controle de vetores atuam nas escolas da rede municipal e nas edições do Programa Viva Bairro alertando e informando a população sobre como evitar a doença.
Veja onde há maior concentração de larvas do Aedes aegypti:
Lixo (garrafas pet): 25,8%
Pneus: 5%
Fixos (ralos/calhas): 20,8%
Naturais (plantas): 2,5%
Depósito não-elevado (tambor d’água): 0,8%
Móveis: (vasos/bandejas de geladeira, potes): 45%
Outros: 0,01%
Fonte: A Tribuna