A temporada das revoadas de cupins está começando! Comumente atraídos pela iluminação das ruas e casas.

A revoada é conhecida pelo público em geral, principalmente na primavera e no verão (no início da estação das chuvas) quando há verdadeiras nuvens de cupins (então chamados de siriris ou aleluias) voando em torno de pontos luminosos. Este fenômeno é essencialmente sazonal, relacionado com as variações climáticas da região, principalmente calor e umidade relativa do ar. Outros fatores ambientais também podem influenciar, tais como, a época (ou a hora) da revoada, como luz, vento, pressão atmosférica, condições elétricas da atmosfera, entre outros. É difícil saber a real influência destes últimos fatores, por serem facilmente mascarados pelos mais óbvios. Há espécies que voam à tardinha, outras à noite, etc. Geralmente, colônias da mesma espécie em um mesmo lugar revoam no mesmo dia e hora. Pode ocorrer êxodo de alados durante vários dias seguidos.

É durante a revoada que os pares se formam ou no vôo ou no solo. Já no solo, ocorre a perda das asas e o par inicia um comportamento chamado de “tandem”, quando um segue o outro tocando-o no final do abdome, com antenas e palpos. O casal começa então a procurar um local favorável (que depende da espécie em questão), para iniciar um novo ninho – a fundação propriamente dita. Aí estabelecidos, ocorre a primeira cópula. O casal deverá ficar junto até o final da vida, mas pode ocorrer substituição, em caso de morte de um deles.

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